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Sexualidade é para a vida toda

Sexualidade é sempre um tema nas conversas de pais com filhos pré-adolescentes, porque existe a preocupação com a qualidade da informação que irá chegar até seus filhos.

E quando se tornam adolescentes eles já frequentaram diversos ambientes e redes sociais, e isso lhes trouxe diversas informações que nem sempre serão as mais corretas.

A sexualidade humana engloba uma série de questões: biológicas, físicas, emocionais, psicológicas, sociais e assim por diante.

Não envolve somente o ato sexual ou as experiências sexuais, mas, sim, todos os fatores que compõem a identidade sexual dos indivíduos.

Pais devem conversar sobre sexualidade com as crianças para ajuda-las na construção da autoestima, e devem ajudar seus filhos a se amarem e se aceitarem, e falar também sobre consentimento como forma de prevenção de abusos.

Os pais devem abordar assuntos como: a importância do respeito, carinho e empatia no relacionamento.

Crianças mais bem instruídas correm menos riscos de abusos, e isso independe de sua condição intelectual ou social, por isso insistimos em atividades que estimulam à percepção corporal e autoconhecimento.

A criança com deficiência intelectual/transtorno do desenvolvimento intelectual normalmente é menos curiosa e pode questionar menos seus pais em relação a determinados assuntos, e os pais por outro lado, permite que eles cresçam sem dar importância e muitas vezes até negando a sexualidade desse filho.

Acontece que eles crescem e se tornam adultos, e aí?

Aí é preciso entender que pessoas com TDI (transtorno do desenvolvimento intelectual) são capazes de uma elaboração mental que lhes permita fazer escolhas e viver relações saudáveis ao longo de suas vidas.

Se por um lado é comum pais negando a sexualidade dos filhos, por outro existe o mito que pessoas com algum tipo de deficiência são exacerbados sexualmente.

De forma alguma essa informação procede.

Pessoa com ou sem deficiência se relaciona e exerce sua sexualidade a partir de seus desejos, suas referências e aprendizados, suas oportunidades e os padrões de conduta que lhe foram transmitidos.

Apoiamos grupos de referências, espaços de trocas ou grupos terapêuticos, tanto para os jovens, quantos para os pais.

Nos grupos uns podem se apoiar nas experiências dos outros gerando empatia e confiança entre as pessoas, contribuindo para a organização das ideias e das emoções, além do sentimento de não estar sozinho.

Então, é preciso que os pais, profissionais e as pessoas que convivem com jovens e adultos com TDI (transtorno de desenvolvimento intelectual) entendam que a sexualidade é uma parte da vida dessa pessoa como de qualquer outra e que talvez elas precisem de suporte para entender as implicações emocionais e sociais do sexo, ou precisem de ajuda para falar sobre suas necessidades sexuais ou ainda que necessitem maiores esclarecimentos sobre os afetos e como eles devem ser demonstrados publicamente.

 

Dica de Leitura: Cartilha eu me protejo http://www.eumeprotejo.com

 
 
 

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