Por que fazer Psicoterapia?
- Ana e Rose
- 21 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
Sem novidade dizer que a terapia psicológica ajuda as pessoas a entenderem melhor suas emoções, pensamentos e comportamentos.
Oferece estratégias para lidar com a ansiedade e dificuldades emocionais e facilita a resolução de conflitos pessoais e relacionais, além de auxiliar no processo de superação de traumas.
Em linhas gerais a terapia contribui para o bem-estar emocional e a prevenção de problemas de saúde mental.
Muitas pessoas podem apresentar um certo preconceito ou não valorizar a terapia como forma de suporte para crianças ou pessoas com deficiência intelectual, pelo fato destas muitas vezes apresentarem dificuldade em se comunicar ou expressar suas emoções e sentimentos.
Mas existem abordagens específicas e técnicas adaptadas que podem ajudar no desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e de comunicação.
A Psicoterapia é um processo que envolve a família, o que desencadeia um ambiente de compreensão e participação.
A terapia da criança ou da pessoa com deficiência, assim como das outras pessoas é uma ferramenta valiosa como espaço de apoio emocional e deve ser respeitado pelos demais.
Em alguns casos pode-se estabelecer metas consistentes para que tanto a família quanto o próprio paciente tenham o senso de realização e progresso, trazendo para todos uma postura mais positiva e confiante diante do processo terapêutico.
Para esse processo ter chances de ser bem-sucedido é fundamental que exista conexão entre o paciente, a família e o profissional, caso contrário não haverá motivação o que pode levar à desistência.
E expectativas com resultados rápidos por parte da família também podem gerar desconforto e comprometer a relação da profissional com o paciente.
Concluindo:
A psicoterapia é uma ferramenta que gera alívio para a ansiedade, incentiva a pessoa com deficiência a referir-se a si mesma, em vez de ser exclusivamente representada pelos cuidadores, que muitas vezes falam em seu lugar. Isso favorece o crescimento, a tomada de decisões e melhora as percepções de suas experiências.
A premissa de que pessoas com deficiência intelectual estão condenadas à imaturidade foi superada. O comprometimento cognitivo não é necessariamente sinônimo de dependência total, sem direito a escolhas.
Existem novas abordagens terapêuticas, tais como terapias mais criativas, que dependam menos de informações cognitivas e habilidades verbais, e abordagens interdisciplinares, estabelecendo trabalho em rede com os profissionais que atendem a pessoas com deficiência.
A comunicação efetiva entre profissionais deve ser clara com objetivo de promover a troca de informações e que tenham a função de colaborar no bem-estar da pessoa atendida.
Referências:
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