Lazer na fase adu lta da pessoa com deficiência
- Ana e Rose
- 18 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Quando criamos o projeto Delá Pracá, em 2003, em São Paulo/SP, nosso foco foi fazer do lazer uma ferramenta utilizada para o desenvolvimento da autonomia e inclusão de pessoas com DI, através de vivências diferenciadas de lazer.
Pessoas com deficiência costumam estar limitadas a atividades promovidas por suas famílias e envelhecem com seus pais, por isso foi preciso desmistificar a ideia de que elas não tinham autonomia para escolher onde ir e com quem gostariam de estar. Desenvolvemos, então, uma metodologia própria baseada na relação entre as pessoas, possibilitando vivências em grupo e novas experiências.
As práticas de lazer aumenta o processo de integração entre as pessoas sem diferenciar a idade do indivíduo que a vivencia.
Para que essa prática aconteça de maneira estruturada é preciso estratégias que favoreçam a interação social, através da diversão e compartilhamento de experiências.
Aumenta à medida que a pessoa envelhece a necessidade de encontrar significado na rotina do dia a dia.
Manter as atividades de lazer é importante para prevenção das perdas cognitivas e da capacidade para resolução de problemas do dia a dia.
Desta forma, mais que uma atividade para quando sobrar um tempo na agenda, as atividades de lazer são um compromisso com a felicidade e a saúde da pessoa adulta com deficiência intelectual e uma prioridade na manutenção de sua autonomia, e que pode permitir que ela viva como maior sentido de realização e plenitude.
É preciso incentivá-los na participação de atividades recreativas e relaxantes. Isso pode variar desde ouvir música, desenhar ou praticar exercícios físicos.
Além do que, amigos são parte significativa na vida, dividem momentos importantes e ajudam no desenvolvimento da empatia, respeito e confiança.
Ajudam no sentimento de pertencimento, superação de desafios e na promoção da inclusão.
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